A incerteza do ser há primeira adversidade….
Simplesmente desistir com um fechar de portas descabido e sem fundamento. O ser pensa e repensa, mas volta a pensar no fundamento que o faz incerto.
De caracter elegante, suave ao paladar….
Repensando o ser, repensando o seu querer, quererá?….. Ou simplesmente pensa que quer, que ambiciona um determinado objetivo, mas sem de facto o ambicionar com unhas e dentes, sem lutar por ele, sem se estatelar ao comprido, antes da meta, os últimos metros, quase….
Pôr-se novamente de pé, tentar lá chegar, terá forças para os derradeiros metros, para chegar a meta que é o derradeiro obstáculo antes de alcançar o objetivo final. Terá força suficiente para sair do chão frio, molhado, a gravilha colada ao corpo suado, esfolado, ensanguentado, marcado pela dor do querer chegar, ao outrora ambicionado. Fim.
Aromas frutados, intensos, sentir……
Frida que dói, no caracter do nosso ser, é…. Perder a ambição do chegar ao fim, sem no entanto superar as adversidades, a meta esta a vista, a multidão aplaude, mas o corpo dói, a queda aparatosa, levantar e acabar cheio de dor, ou simplesmente levantar, não chegar, porque a multidão ainda aplaude e perceberá que o corpo está ferido, cansado, dorido.
Ser que é ser, que ambiciona, que quer, que deseja, que tem a meta como derradeiro objetivo, levanta-se, acena, chega em último, mas chega ao fim. O esforça final, aqueles metros, são simplesmente metros, que viram centímetros, milímetros, que não significam nada quando o tão desejado objetivo é superado.
Grito de dor, grito de raiva, grito de…. Missão cumprida, objetivo alcançado, menção honrosa pelo último lugar, mas acima de tudo o grito pela liberdade que o nosso ser sente por ultrapassar a adversidade que o nosso próprio destino nos colocou.
Não há desafio sem adversidade, uma meta sem um extenso percurso a percorrer, objetivos inultrapassáveis, apenas um querer lá chegar. É o querer lá chegar que nos dá força para superar o que outrora nos era inimaginável, nos parecia impossível de alcançar. Como em tudo na vida, para alcançar um objetivo, um fim, haverá sempre um começo. Doi, mas a recompensa......Compensa.
A lagrima escorre, a sua textura sente-se complexa no fim de boca…. Dou-me por feliz por o ter apreciado, recomendo e tenho pena que tenha acabado.