Fraca...



És a fraca mais fraca
É assim que gosto de ti
Tola tarada maluca minha nossa tua
Desejos da tua pele crua
 
Sabor em teu beijo molhado
Dor de que se faz o amor
Não é loucura
Demência a minha ternura
 
Agora sem ti
É a mais estupida amargura
Intervalos nos dedos a mão vazia
Fraca é a mente que grita
 
Fraca
És a faca afiada na minha carne nua
Despido desprovido tão fraco
Se és tu a minha cura…
 

Fui mas não vim...



Fiquei retido nas flores
Perdido nos corações
Pedaços de mim no espaço agora vazio
Cheiro na cama
Meu ser no teu quando te vez ao espelho
Nesse sorriso que é meu
 
Fui mas não vim
Deixei ai a alma
Parte do meu ser se fases parte de mim
 
Fui mas não vim
Se te trago na alma na mente
És a melhor parte de mim
Contigo a correr-me no sangue quente
Fui mas não sai de ti…
 

Ato natureza…



Poderia ser o meu fértil imaginário
Estaria a sonhar deitado a teu lado
Poderia ser
 
De onde surgiram nada sei
Quantas serão
Dezenas centenas provável milhares
 
Brindaram-nos a norte oriundas mar
Eram lindas borboletas
Que por momentos nos vieram alegrar
 
Corremos sorrimos trocamos olhares
Rendidos ficamos
Imensidão de cores que pairaram no ar
 
Ato que a natureza nos proporcionou
Indiscritível sinto o agora
Saudades de ti e desta nossa história…
 

Nosso nós…


Sorri para mim
Com o teu sorriso meigo
Cara doce que me derrete
Me sustem a respiração
Eleva-me a alma
Preenche o coração
Olhar travesso
Agora sim rendido a ti
Sem força louco por ti
Euforia ou paixão
O teu ser chama por mim
Toca-me ao de leve
Foi-se a ilusão do sonho
Não mais um anonimo
Dás-me o teu tu
Entrego-te o meu eu
De sorriso em sorriso o olhar
Que fica do nosso nós…