Horizonte...



Quando alma se embacia
Sabio é o silêncio
Como só ele sabe ser belo
Sussurra meus botões
 
Ecos meu silêncio
 
Entoam no horizonte
 
Horizonte apenas horizonte
Olhar que vê sem se ver
Semblante que agora precede
Sorriso horizonte é noite...
...
 

Silêncio...



Silêncio que o rio canta
Melodia que fica
Sem que a leve o vento
 
Rio acima ao sabor do desejo
Prazer que me invade
Melodia ritmo intimidade
 
Sensualidade cada recanto
Vales montanhas assim seu leito
Silencio meu cúmplice
Nesta viagem não quero parar
 
Viajo por ti
Em deleite só o silêncio
Retido fico
Encanta melodia nosso amar…
 

Momento...



Agora é o momento
Inventarei se não sou inventor
Apenas construtor sonhos
 
Divago no que podia inventar
Se estivesse a sonhar
Acordado estou apenas divago
 
Mas sei que é o momento
Estando a divagar
Sei o sonho jamais irá acabar
 
Assim sonharei eternamente
Aquele momento
Em que te pude abraçar…
 

Caminhos...


Ausência
Sem a força do teu abraço
Toque teu olhar

Se paralelos longínquos
Que os vejo sem fim
Mas sinto-te tão perto mim 

 Sinto aquele aperto
 Abraço beijo sem fim
 Doce agora amargo sabor de ti 

 Paralelos de um cristal fino
 Se o vento é apenas vento
 De norte chegas até mim...Se paralelos longínquos
Que os vejo sem fim
Mas sinto-te tão perto mim

Sinto aquele aperto
Abraço beijo sem fim
Doce agora amargo sabor de ti

Paralelos de um cristal fino
Se o vento é apenas vento
De norte chegas até mim...