Blue Candle...


Curiosidades alem janela fria
Cristais de vidro fino
Olho vagamente pensamento constante
Ceu de um azul-escuro dourado 

Procuro sem encontrar 

Silêncios preenchem espaços vazios
Paredes ausentes
Presentes no eco de te encontrar 

No limbo da noite
Embebedam-me os aromas no ar
Cheiro a sexo
Cheiro do teu perfume a passar 

Procuro sem encontrar 

Olhos negros doce o teu olhar
Aconchego do teu abraço beijo o despertar
 
Encontrei-te sem te encontrar 

Sempre presente
Na ausência visível ao meu olhar 

Maybe you are my “angel”
Or my little star
If you are booth my love and my pride
 
Find you in the light of the blue candle… 
 

Raio de luz...


Ouço o silencio do vento
entre nuvens espessas brancas
algodão doce
desenho-te a ti
Admiro as formas
os flocos doces que o vento leva
admiro com o doce amargo
sabor de boca
degusto cada floco de ti
Com o vento se vai
desenho e desenho
com o vento a levar-te daqui
se hoje é dia de outono
desenho
jamais o vento te leva de mim
Cansado um ultimo floco
Partiu sorriu
a suave sensação
de fazeres parte de mim.

Espreita o sol
tudo anseio sufoco saboreio
meu raio de luz...


Será o mundo...


Será o mundo grande demais
se te trago dentro de mim
não te sinto o peso
trago
se me sinto leve assim
a leveza da nuvem que paira
apenas paira sobre mim.

Tão só o tempo
tão só passa o tempo presente
na ausência do toque sensível
a palavra azeda de doce
lábios quentes teu corpo perfeito sem fim
teu ser meu peso
assim um novo mundo
implode
grama sem peso
sinto o teu viver em mim...
...

Fui se não fui...



Fui se não fui
mas vadiei por ai sem rumo
hora ou tempo
caminhei
Ilusão do tempo que passa
apenas passa
ou não passa
porque não sai de mim.

Fui se não fui
terei ido ao mundo dos sonhos
a ilusão do ser que não sou
ou serei sonhador
fabulas rabulas histórias
do ser que não sou sonhador
sonho pelo amor de ti.

Fui se não fui
mas vadiei por ai sem rumo
hora ou tempo
caminhei
acordei
não perdido no sonho
teu rosto toquei lábios beijei
fui se não fui
em teus braços acordei…

Estrela...


 
Serpenteando esta serra
De que é feito o ar rafeiro
Espessas nuvens nevoeiro
Calcário és feita tu
A espaços queima o verdejante
Dor que não alcança a vista
Espelhos de água lagoas
De onde nasce e te traz luz
Coração ou pulmão
Mistério de vida
Em ciclos te transformas tu
 
Serpenteei apenas passei por ti
Admirei o mistério de ti
Subi subi do outro lado desci
Sem folego em ar rafeiro
Compreendi
De esplendor permanecerás
Mas a minha estrela não és tu…
 
 

Sleep...



Caminhos de suave tortura
Errantes os gemidos da loucura
Brindamos a volúpia dos corpos quente
O prazer na cama
O luar que nos acompanha em noite fria
Sorri o teu olhar ao meu
Os corpos caídos
Sobrepostos entrelaçados um no outro
 
Repousam os corpos
Ao ritmo suave das caricias
Somos pena de leves
Pelo ato de amar
A beleza do teu corpo que é puro
Teu rosto em mim
Nesta noite de um luar encoberto
Dorme amor és tudo para mim
Amo-te…
 

Eu sei...


 
Que parti sem hora marcada
Que o tempo ausente é presente
Que é tempo sem ti
 
A cada centímetro sufoco
O peito aperta sem respirar
Dói por não te puder abraçar
 
Nem sinto o tempo presente
É ar que expiro
Vazio se não o inspiro de ti
 
Eu sei
 
Que este tempo é saudade
O desejo de um beijo
Por te trazer dentro de mim
 
Eu sei
 
Que a distância é relativa
Ao espelho do amor
Estou presente tão perto de ti…
 

Sim ao vento grito...


 
Gente que passa distante
Se ao vento grito
Sem o porque do meu gritar
 
É um grito mudo
De um eco surdo profundo
Ninguém para me escutar
 
Palavras crespidas azedas
Enrolado de cabeça ao peito
Sussurro ao meu gritar
 
Chamo-me a voz da razão
Ao ouvido do vento grito
Implico suplico sem a voz
 
Amor de que se faz o grito
Mudo de um eco surdo profundo
No corpo sinto ao teu respirar…
 

Fraca...



És a fraca mais fraca
É assim que gosto de ti
Tola tarada maluca minha nossa tua
Desejos da tua pele crua
 
Sabor em teu beijo molhado
Dor de que se faz o amor
Não é loucura
Demência a minha ternura
 
Agora sem ti
É a mais estupida amargura
Intervalos nos dedos a mão vazia
Fraca é a mente que grita
 
Fraca
És a faca afiada na minha carne nua
Despido desprovido tão fraco
Se és tu a minha cura…
 

Fui mas não vim...



Fiquei retido nas flores
Perdido nos corações
Pedaços de mim no espaço agora vazio
Cheiro na cama
Meu ser no teu quando te vez ao espelho
Nesse sorriso que é meu
 
Fui mas não vim
Deixei ai a alma
Parte do meu ser se fases parte de mim
 
Fui mas não vim
Se te trago na alma na mente
És a melhor parte de mim
Contigo a correr-me no sangue quente
Fui mas não sai de ti…
 

Ato natureza…



Poderia ser o meu fértil imaginário
Estaria a sonhar deitado a teu lado
Poderia ser
 
De onde surgiram nada sei
Quantas serão
Dezenas centenas provável milhares
 
Brindaram-nos a norte oriundas mar
Eram lindas borboletas
Que por momentos nos vieram alegrar
 
Corremos sorrimos trocamos olhares
Rendidos ficamos
Imensidão de cores que pairaram no ar
 
Ato que a natureza nos proporcionou
Indiscritível sinto o agora
Saudades de ti e desta nossa história…
 

Nosso nós…


Sorri para mim
Com o teu sorriso meigo
Cara doce que me derrete
Me sustem a respiração
Eleva-me a alma
Preenche o coração
Olhar travesso
Agora sim rendido a ti
Sem força louco por ti
Euforia ou paixão
O teu ser chama por mim
Toca-me ao de leve
Foi-se a ilusão do sonho
Não mais um anonimo
Dás-me o teu tu
Entrego-te o meu eu
De sorriso em sorriso o olhar
Que fica do nosso nós…
 

Estrela...


 
Ponto perdido universo
Sem ti fico perdido
Não encontro o infinito
Luz que guia meu sono
Ilumina meus sonhos
Transporta
Para lá do universo
Onde os mundos se fundem
Transpõem o impossível
Onde tudo ou nada acontece
Minha estrela da noite
Mundo de dia
Minha vida
A fusão a magia sem fumo…
 

Minha brisa...


 
Fecha os olhos
Sente a brisa tocar-te o rosto
Cabelo ao vento
Liberta-te
Deixa que se desprenda a alma
Amarras que te prendem
Caminha no horizonte
Em direção aquele ponto escuro
Do teu olhar
Sem medo ou pressa sente
O vento no rosto
O arrepio na espinha
Sou eu que te beijo e te toco
Minha brisa meu horizonte…
 
 

Meu pensamento...



Toca a bateria ao toque do vento
Melodia meu alento
Pinga pinga aqui e ali
Canta a chuva meu tempo
Ameno o ar
Sem ti meu aperto
Viajo por linhas continuas
Vislumbro o horizonte vestido de negro
Pensamento vadio
Contigo viajo para norte
Será la que te encontro de cabelo ao vento
Melodia pulsa do sangue
Fim da viajem
Teus olhos meu sol
Meu horizonte
Vadio meu coração
Tu nesta viajem a norte
Meu pensamento…
Adoro-te…
 
 

Back Home...



Aquele peluche na prateleira,
Fofinho, não eras tu,
De relance olhei uma montra,
Corações vermelhos,
Doces jamais seriam para ti,
Na porta do restaurante,
“Lotado” é São Valentim,
Tremendo infortúnio,
Esqueci-me da mais bela rosa,
Algures a meio do jardim,
Rendido sem nada para trocar,
Ou te fazer feliz,
No ar essência teu perfume,
A casa deserta,
Imploro,
Corre, volta depressa amor,
Não tenho nada,
Só quero ser o teu Valentim,
Adoro-te.

Amor e carinho,
Tudo o mais construímos,
Vencendo o dia-a-dia…
 
 

Incondicional...



Amar sinonimo de sorrir,
Sorrio,
Amo incondicionalmente,
Borboletas fluem,
Vazo no mar agora revolto,
Lagrima salgada,
A doce paz,
De te trazer em mim,
Neste sentimento constante,
Que me preenche,
Em cada poro lembrança,
Do amor que tenho por ti,
Incondicional,
És a mais bela parte de mim…