Bate a onda em pedra dura,
Constantemente….
E a molda a seu belo prazer.
Numa luta desigual.
Imovél sente,
A violencia do seu rebentar.
Desintegrada…
Pedra redonda, limada,
Areia fina…
A ilusão do ser, quando chora
O sentir a lagrima,
Mesmo a chuva a correr,
Se desintegra a belo prazer…
Não tolda, não lima,
Só se sente a escorrer
A ilusão do ser.
É o proprio ser, na ilusão....
Do moldar a belo prazer.
Não é onda, é gente
Não é rocha, mas sente….
Irremediávelmente,
A ilusão do querer ser…..
Serei onda ou gente?....
Serei rocha que sente....
Sei. Que ilusão não quero ser......